Lemúria: O Continente Mítico

 Lemúria: O Continente Mítico e sua Significância Espiritual







A História de Lemúria: O Continente Perdido

Lemúria é um dos continentes míticos que permeiam a história oculta da humanidade. Segundo diversas tradições esotéricas e espiritualistas, teria sido um imenso continente localizado no oceano Pacífico ou Índico, habitado por uma civilização avançada muito antes da Atlântida. A teoria de Lemúria surgiu no século XIX, inicialmente proposta por cientistas para explicar a distribuição de certas espécies animais e vegetais. Contudo, foi no campo do esoterismo que essa ideia ganhou profundidade e simbolismo, sendo associada ao desenvolvimento espiritual da humanidade.

De acordo com a Teosofia e outras correntes espiritualistas, os lemurianos seriam uma raça ancestral dotada de alta espiritualidade, vivendo em um estado de harmonia com a natureza e possuindo poderes psíquicos avançados. A queda de Lemúria teria ocorrido por causas naturais, como terremotos e erupções vulcânicas, ou por um declínio moral e energético da civilização, levando ao afundamento do continente.

Perspectivas Simbólicas e Espirituais

No plano simbólico, Lemúria representa um estágio primordial da humanidade, onde os seres humanos ainda estavam profundamente conectados à espiritualidade e à natureza. A queda de Lemúria pode ser vista como a perda dessa conexão, marcando o início de um ciclo de materialidade e esquecimento das capacidades intuitivas e sutis.

Muitos estudiosos esotéricos acreditam que os lemurianos possuíam corpos etéreos mais sutis e que sua comunicação era essencialmente telepática. Sua sociedade não teria estruturas rígidas de poder, mas funcionava em cooperação e unidade com as forças naturais. Há quem acredite que essa civilização deixou registros e ensinamentos ocultos que ainda influenciam a humanidade por meio de tradições espirituais, canalizações e memórias ancestrais.

A Ligação com as Raças e a Evolução Humana

A Teosofia, especialmente nas obras de Helena Blavatsky, descreve Lemúria como lar da terceira raça-raiz da humanidade, sendo os atlantes a quarta e os arianos a quinta. Segundo essa visão, cada raça-raiz representa um estágio evolutivo do espírito humano em sua jornada através das eras.

Os lemurianos teriam sido seres andróginos no início, desenvolvendo a diferenciação sexual e outras características físicas ao longo de milênios. Eram gigantes em comparação aos humanos atuais e possuíam um terceiro olho ativo, o qual lhes concedia percepções ampliadas da realidade. À medida que a humanidade se densificava fisicamente, perdeu essa capacidade, iniciando uma era mais materialista.

Os Ciclos Terrenos e a Repetição dos Padrões

Lemúria se insere no conceito de ciclos terrenos e na crença de que civilizações nascem, atingem seu apogeu e decaem, desaparecendo para dar lugar a novos paradigmas. O mesmo teria acontecido com Atlântida e pode estar acontecendo com a nossa sociedade contemporânea.

Segundo algumas vertentes esotéricas, parte do conhecimento lemuriano foi preservado e ressurge periodicamente na Terra através de seres espirituais ou mesmo encarnações de almas lemurianas. Algumas culturas antigas, como os povos nativos do Pacífico, guardariam resquícios dessa sabedoria em seus mitos e práticas espirituais.

Conclusão: O Legado de Lemúria

Seja como um continente físico desaparecido ou como uma metáfora para um estado elevado de consciência, Lemúria continua a inspirar pesquisadores, espiritualistas e buscadores. Sua lenda nos convida a refletir sobre nossa conexão com o universo, com a natureza e com nossas capacidades intuitivas adormecidas. O mito de Lemúria sugere que a humanidade já esteve mais próxima da espiritualidade e que o futuro pode trazer um retorno a essa harmonia perdida.

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